sexta-feira, 25 de maio de 2018

Acordo entre governo e representantes dos caminhoneiros suspendem greve por 15 dias, mas parte da classe afirma que protesto deve continuar

Foto: Nilton Cardin / Estadão Conteúdo
O governo federal anunciou que chegou a um acordo com os representantes dos caminhoneiros, e a greve que já dura quatro dias deve ser suspensa por 15 dias a partir de hoje.
A notícia foi divulgada na noite desta quinta-feira por meio de entrevista coletiva com os ministros Eliseu Padilha, Eduardo Guardia e Carlos Marun. Ao final do prazo de 15 dias, uma nova reunião será realizada entre os representantes do governo e o movimento dos caminhoneiros.
O ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, afirmou que o Diesel terá o preço congelado por 30 dias. Isso vai de encontro aos reajustes diários realizados pela Petrobras. Os custos da primeira quinzena com a redução, estimados em 350 milhões de dólares, serão arcados pela estatal. As despesas dos 15 dias restantes ficarão com a União como compensação para a petrolífera.
“[A greve] estava causando transtornos à vida do cidadão brasileiro”, disse Marun.
“O Brasil é um país rodoviário. Por isso, celebramos esse acordo”, completou Eliseu Padilha, ministro da Casa Civil. Padilha também fez questão de destacar que a “família brasileira” precisa dos caminhoneiros.
Padilha ressaltou ainda que as reivindicações dos caminhoneiros autônomos também foram contempladas pelo acordo: “Vamos buscar com a Petrobras a situação dos trabalhadores autônomos para que eles possam trabalhar como terceirizados”, disse.
Grande parte dos caminhoneiros não aceitam acordo e afirmam que greve deve continuar
 Após o governo anunciar na noite desta quinta-feira (24) a suspensão por quinze dias da greve dos caminhoneiros, alegando acordo com os representantes da categoria, dezenas de vídeos de lideranças por todo o país surgiram afirmando o contrário.
Segundo movimentos avulsos que foram criados durante a paralisação, a pauta dos caminhoneiros está aquém do que foi proposto pelo governo e aceito pelos representantes, para começar a desmantelar os bloqueios. Os líderes afirmam que o grupo que negociou o acordo não representa a maioria dos caminhoneiros parados no país. Fonte: (24H) https://www.24horas.com.br

Nenhum comentário:

Postar um comentário

se você gostou desse blog, divulgue - o